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O guarda civil Thiago Henrique Fernandes, de 35 anos, teve sua prisão temporária transformada em prisão preventiva no dia 11 de julho. Ele foi indiciado por estelionato, roubo qualificado e por ameaçar uma mulher. Thiago está detido desde 18 de junho, sendo suspeito de assaltar mulheres e realizar fraudes em um posto de gasolina.
Conforme a delegada Amanda Bezerra, da 8ª Delegacia Seccional de Teresina, as investigações começaram depois que Thiago deixou um celular, que tinha restrição de roubo e furto, como garantia de pagamento em um posto de combustível.
“Descobrimos que esses celulares eram produtos de roubo, principalmente de mulheres com quem o indiciado agendava encontros e, em seguida, utilizando uma arma de fogo, roubava os celulares delas”, comentou a delegada, que indiciou o guarda no dia 23 de junho.
A delegada enfatizou que as vítimas compareceram à delegacia e relataram uma série de delitos cometidos pelo indiciado, incluindo o roubo de outros bens e dinheiro, sendo que ele utilizava sua função para ameaçá-las.
“As vítimas relataram que o autor costumava buscar novas vítimas em sites de relacionamentos e, ao marcar os encontros, recorria à violência durante as relações sexuais. Ao final, não pagava pelos encontros e ainda assim roubava as vítimas. Por isso, ele ficou conhecido como ‘o maníaco dos sites’”, explicou ela.
Segundo a delegada Amanda Bezerra, o guarda já possuía registros em outras delegacias por crimes semelhantes.
“Mandados também foram executados pela 4ª Seccional devido a crimes parecidos cometidos na área do Dirceu”, informou.
Na 8ª Delegacia Seccional de Teresina, o guarda municipal foi indiciado por dois episódios de estelionato, três roubos qualificados e duas ameaças com aumento de pena, devido ao fato de terem sido cometidas contra mulheres em razão de seu gênero.
No trabalho, Thiago apresentava um comportamento suspeito. Ao longo de três anos na Guarda Municipal de Teresina, ele apresentou 35 atestados médicos falsificados. A informação foi confirmada logo após sua prisão pelo secretário municipal de Segurança, coronel Wagner Torres. Os crimes teriam sido cometidos utilizando a farda oficial da Guarda Municipal. Os atestados falsificados foram descobertos após uma investigação da Secretaria.