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Teresina alcançou em 2024 a liderança estadual em investimentos na área da saúde, destinando 34,39% de suas receitas correntes líquidas para ações e serviços do setor. O índice é mais que o dobro do mínimo de 15% estabelecido por lei e contrasta com a média registrada pelos municípios piauienses, que aplicaram 18,5%, segundo levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) divulgado nesta semana.
De acordo com a presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Leopoldina Cipriano, o resultado reflete o compromisso da gestão com a melhoria dos serviços públicos. “A Prefeitura da capital não tem medido esforços para aprimorar os serviços de saúde em prol da população. Estamos buscando melhorar o planejamento e monitoramento para que esses recursos sejam aplicados de forma cada vez mais efetiva”, afirmou.
O estudo da CNM também aponta um desequilíbrio no financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS), em que grande parte da responsabilidade recai sobre os municípios. Em 2024, mais da metade dos custos da Média e Alta Complexidade (MAC) foi arcada com recursos municipais, chegando a 50,3%.
Para o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, a situação compromete a Atenção Primária e ameaça princípios fundamentais do SUS, como universalidade, integralidade e equidade. “É imprescindível o desenvolvimento de medidas estruturantes que promovam a recomposição e readequação do modelo de financiamento, garantindo uma participação mais equitativa entre União, Estados e Municípios”, ressaltou.
(Foto: Ascom FMS).