Preencha os campos abaixo para submeter seu pedido de música:

Sílvio Mendes explica as dívidas de R$ 3 bilhões que ficaram da administração de Pessoa e solicita a compreensão dos moradores de Teresina - Blog do Irmão Francisco


No comando: THE GOSPEL VIBE

Das 07:00 às

No comando: MELODIA DA ALMA

Das 08:00 às

No comando: LOUVOR ARRETADO

Das 09:00 às

No comando: Irmão_Cast

Das 12:00 às 13:00

No comando: CONEXÃO CELESTIAL

Das 14:00 às

No comando: PONTO FINAL

Das 18:00 às 19:00

No comando: ENTRE HINOS E LOUVORES

Das 19:00 às

Sílvio Mendes explica as dívidas de R$ 3 bilhões que ficaram da administração de Pessoa e solicita a compreensão dos moradores de Teresina

Somente em empréstimos, a quantia soma R$ 820 milhões. Sílvio afirmou que será necessário adotar ações rigorosas. “Chegamos a uma condição que nunca foi observada na Prefeitura de Teresina”.

Estamos diante de uma situação inédita na Prefeitura de Teresina. “Esta é a entrevista mais desafiadora de toda a minha carreira pública”, declarou Sílvio Mendes (UB) na manhã desta quarta-feira (7), ao revelar que a administração do ex-Prefeito Dr. Pessoa (PRD) deixou uma dívida de pouco mais de R$ 3 bilhões. Essa informação provém do relatório inicial da auditoria que está em processo e que deverá ser finalizada até o início da segunda quinzena de maio. O Prefeito destacou que serão necessárias ações rigorosas para restaurar o equilíbrio financeiro, e para isso, foi criada uma comissão especial.

“Quando mencionei que havia um passivo de R$ 1 bilhão, a realidade é ainda mais alarmante. A quantia é de R$ 3 bilhões. A Prefeitura possui dívidas com fornecedores, financiamentos bancários e outras obrigações que somam R$ 3 bilhões. Em restos a pagar do ano passado, há R$ 480 milhões, com depósitos de consignações totalizando R$ 280 milhões, outras despesas cerca de R$ 100 milhões e valores de contratos terceirizados em R$ 212 milhões. Somente a Fundação Municipal de Saúde (FMS) contribui com R$ 110 milhões em restos a pagar do ano anterior. Além disso, a Prefeitura deve ao IPMT um total de R$ 502 milhões, e ao FGTS e INSS um pouco mais de R$ 10 milhões”, detalhou.

Sílvio Mendes também comentou sobre os empréstimos adquiridos na gestão anterior, que giram em torno de R$ 820 milhões (sendo R$ 620 milhões do Banco do Brasil, R$ 100 milhões do BRB e aproximadamente R$ 100 milhões da Caixa Econômica Federal), e que, segundo ele, resultou em um saldo disponível de pouco mais de R$ 42 milhões. Contudo, ele preferiu ser cauteloso em relação ao uso desses recursos na capital, afirmando que mais de três mil processos foram encaminhados ao Tribunal de Contas do Estado para investigação.

“Uma parte desse montante (empréstimos) foi destinada à desapropriação de terrenos no final do ano passado e a algumas obras realizadas. Há um saldo de R$ 42 milhões referente a um empréstimo de R$ 620 milhões. Essa conta, quem arca não é o Prefeito, mas os cidadãos. Dividindo R$ 3 bilhões entre os 912 mil teresinenses, cada um de nós deve cerca de R$ 3 mil de um dinheiro cujo destino é desconhecido. Iremos enfrentar essa situação e encontrar uma solução. Tenho plena consciência de que as demandas por serviços de saúde e reparos nas ruas continuarão, mas peço a compreensão dos teresinenses quanto às nossas limitações financeiras. O que for autorizado será pago. O TCE recebeu 3.500 processos e irá determinar o que é legítimo e o que não é. Se estiver correto, vamos negociar; se não, não vamos realizar o pagamento. Para gerenciar Teresina, a Prefeitura conta com um total de R$ 6,4 bilhões, o que significa que devemos metade desse valor para cuidar da cidade por um ano. É uma situação extremamente grave”, concluiu.
Até o dia 15 de maio, Sílvio Mendes deve receber uma variedade de sugestões de ações destinadas a alcançar um equilíbrio financeiro. As propostas estão sendo elaboradas por uma comissão formada por representantes de diversas secretarias e órgãos municipais.

“As medidas que adotamos nos primeiros quatro meses não foram suficientes. Ontem, criamos uma comissão que foi publicada hoje no Diário Oficial, composta pela SEMGOV, Procuradoria, Planejamento, Finanças, FMS e Educação. Eles têm até o dia 15 de maio para apresentar ações que possam nos tirar dessa situação desconfortável. Serão ações rigorosas, que não foram implementadas desde os tempos do Conselheiro Saraiva”, finalizou.

ENTREVISTA ABAIXO:

Deixe seu comentário: