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Uma reportagem do programa Fantástico, da TV Globo, exibida no domingo (27), trouxe em primeira mão o relatório da Polícia Federal sobre a queda da Ponte Juscelino Kubitschek, que fazia a conexão entre o Maranhão e o Tocantins. A ponte desabou em dezembro de 2024, resultando na morte de 14 pessoas e deixando outras três desaparecidas.
Conforme o relatório da PF, sete meses após a tragédia, foi determinado que o colapso foi resultado da deformação do vão central, que se deveu ao excesso de carga dos veículos e a deficiências na manutenção da ponte. Os peritos utilizaram drones, lasers e modelagem em 3D para reconstituir a cena do incidente.
A reforma mais significativa da ponte foi realizada entre 1998 e 2000. Os especialistas notaram que, durante essa intervenção, houve um reforço lateral, a remoção da camada original de concreto e a adição de uma nova cobertura asfáltica. Essa mudança pode ter afetado a integridade estrutural da ponte.
Em 2019, o DNIT solicitou um estudo técnico, que foi divulgado em 2020, e já indicava problemas sérios: vibrações excessivas e um rebaixamento de 70 centímetros no vão central. O relatório descrevia as condições da ponte como “sofríveis e precárias” e sugeria a necessidade de reformas.
Uma licitação foi tentada em 2024, porém não houve um vencedor. A estrutura desabou antes que a nova licitação fosse finalizada.
Com o relatório agora disponível, a Polícia Federal dará continuidade ao seu trabalho ouvindo os responsáveis pelo planejamento da recuperação da ponte.
(Com informações do blog do Jorge Aragão).