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Recentemente, ao ler um artigo do jornalista Raimundo Borges, uma frase se destacou: “O Brasil inteiro vira Nordeste”. Ele se referia ao período das festas juninas. E, se isso for verdadeiro, quando Santo Antônio, São Pedro, São João e São Marçal aparecem, o Maranhão se transforma em uma vitrine, vestindo-se de alegria e convidando todo o país a celebrar. É uma época mágica na qual a memória de nossos antepassados ressoa fortemente, relembrando que a festa é também um ato de resistência. Aqui, cada rua e cada arraial se torna um palco onde a identidade se expressa através de cores, sons e, principalmente, oportunidades para nosso povo.
Desde 2022, inauguramos um São João que se estende por 65 dias, apresentando mais de 800 atrações em seis grandes polos, incluindo Imperatriz, e tornando todo o estado o maior palco popular do Brasil. Todas as etnias se entrelaçam em um único ritmo, transformando o Bumba Meu Boi, as Quadrilhas, o Tambor de Crioula, o Cacuriá, a Dança Portuguesa – e muitas outras manifestações – em uma sinfonia de pertencimento. Para fortalecer essa narrativa, recentemente sancionamos a lei proposta pelo deputado Zé Inácio, que estabelece o dia 27 de junho – aniversário da querida Dona Teté – como o Dia Estadual do Cacuriá: uma justa homenagem a quem eternizou essa expressão tão característica do Maranhão.
Aqueles que visitam nossa terra nesse período retornam com promessas de voltar. Não é por acaso que no ano passado, mais de 90% dos turistas afirmaram que desejam repetir a experiência. Além disso, São Luís é reconhecidamente a cidade mais engajada nas festividades juninas no Brasil, segundo uma pesquisa divulgada pelo site Cultura nas Capitais.
Encanto? Sem dúvida. Mas também uma circulação de dinheiro, criação de empregos e um futuro promissor. Nossa economia irá prosperar com os investimentos que estamos realizando. Por todo o Maranhão, esperamos movimentar mais de R$ 400 milhões. Esse valor não se acumula em cofres distantes: ele passa pelas mãos de quem faz chapéus de palha, prepara vatapá e arroz de cuxá, vende tiquira e atende com um sorriso acolhedor ao turista deslumbrado.
Micro e pequenos empreendedores maranhenses recebem crédito, capacitação e encontram na Vila Junina Armazém do Empreendedor – localizada no Arraial do Ipem – um espaço para mostrar seus talentos em artesanato, moda e gastronomia. Cada venda realizada mantém viva a chama da economia criativa, aquecendo nossos 217 municípios.
Uma festa de qualidade também se constrói por meio de colaboração e segurança. O projeto Bumba Meu São João, que conta com financiamento integral da iniciativa privada, trouxe palcos modernos, sistemas de iluminação avançada e entrada gratuita para os eventos. Do nosso lado, asseguramos um reforço policial, um hospital de campanha na Arena Castelão e a ampliação das linhas de transporte. Essa iniciativa reuniu, durante cinco dias, 15 atrações de renome nacional, diversos artistas locais e mais de 500 mil espectadores. É assim que queremos nosso São João: todos celebrando com tranquilidade, enquanto o período beneficia hotéis, restaurantes e nossas atrações turísticas.
Ao preservar nossas tradições, defendemos nossa identidade e geramos benefícios que se retornam em forma de inclusão social, criação de empregos e, especialmente, orgulho. Demonstrar que o desenvolvimento também acontece com matraca, tecidos coloridos e uma fé simples é a prova de que cultura e prosperidade andam juntas. Neste fim de semana, daremos início ao nosso circuito de arraiais e temos confiança de que superaremos todas as expectativas estabelecidas – seja em relação ao número de turistas que nos visitarão, ou em termos de geração de emprego e renda para os maranhenses.
Vamos, então, juntos, construir o Maior São João do Mundo. Afinal, nenhuma festa se compara à diversidade de atrações que oferecemos. Que cada matraca, cada toada e cada som do tambor ressoe como um convite para o mundo conhecer este Maranhão diversificado, vibrante e, acima de tudo, acolhedor. Aqui, quem acende a fogueira do São João também acende a chama do desenvolvimento.
(Com informações do blog do Jorge Aragão).