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Interpol inclui Carla Zambelli na lista vermelha após mandado de Moraes e pode ser detida no exterior - Blog do Irmão Francisco


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Interpol inclui Carla Zambelli na lista vermelha após mandado de Moraes e pode ser detida no exterior

A Interpol incluiu o nome da deputada Carla Zambelli (PL-SP) em sua lista de difusão vermelha, o que implica que ela pode ser detida fora do Brasil. Essa ação foi uma resposta ao pedido da Polícia Federal, baseado na decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Essa medida tomou lugar após Zambelli ter saído do país, poucos dias depois de ser condenada a 10 anos de reclusão por invadir os sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e por ter inserido documentos falsos, incluindo um mandado de prisão fraudulento contra o próprio Moraes no Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP).

Na manhã de quarta-feira (4), a parlamentar estava na Flórida, nos Estados Unidos, conforme informação fornecida pela sua assessoria.

Ainda nesse dia, o ministro Alexandre de Moraes acatou o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e decretou a prisão preventiva de Zambelli.

Em um comunicado, a deputada contestou a decisão de Moraes, apontando que ele agiu de maneira “monocrática” – isto é, de forma individual, sem levar a situação para deliberação em plenário.

“Vou denunciar esse abuso, essa perseguição e essa escalada autoritária em todos os fóruns internacionais que forem possíveis. O mundo precisa estar ciente de que, no Brasil, ministros do Supremo se comportam como imperadores, ignorando leis, silenciando vozes e destruindo lares. Essa perseguição política é apenas o começo de um processo que já está sendo revelado,” continuou a parlamentar.

Bolsonaristas fora da lista da Interpol

Antes da adição de Carla Zambelli à lista de difusão vermelha, a Interpol já havia recusado a inclusão de outros dois bolsonaristas. Os blogueiros Allan dos Santos e Oswaldo Eustáquio não foram incluídos, uma vez que os países onde se encontravam levantaram novas questões.

Allan dos Santos, que dirigia o canal Terça Livre, foi alvo de investigações por suporte a atos antidemocráticos e pela disseminação de informações falsas. Ele se mudou para os Estados Unidos em 2020. Em 2022, após um prolongado processo, a Interpol negou seu pedido de inclusão, alegando a falta de informações suficientes relacionadas a uma acusação de lavagem de dinheiro.

Por sua vez, Eustáquio estava na Espanha quando o pedido para sua inclusão foi feito. Em 2023, o gabinete do ministro Alexandre de Moraes, que solicitara a inclusão, foi informado de que a Interpol não aceita nomes de pessoas que tenham solicitado refúgio ou asilo político em outros países.

STF apreendeu, mas devolveu passaporte a Zambelli

Em agosto de 2023, Zambelli teve seu passaporte confiscado por ordem de Moraes, no contexto das investigações que resultariam em sua condenação.

Posteriormente, o passaporte foi devolvido, o que permitiu a Zambelli viajar sem essa restrição.

Zambelli pode perder mandato

Com a sentença pela invasão aos sistemas do CNJ, Zambelli deverá perder seu mandato e ficará inelegível por um período de oito anos. Essa inelegibilidade não está vinculada ao trânsito em julgado da condenação — que ocorre quando não há mais possibilidade de recurso — e entrará em vigor a partir da divulgação da decisão condenatória.

Entretanto, a contagem desse tempo iniciará somente após o cumprimento da pena, o que, na prática, afastará a deputada da vida pública por um mínimo de 18 anos. Zambelli ainda terá a opção de recorrer da condenação, utilizando os embargos de declaração.

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