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Faltando menos de um ano e cinco meses para as eleições de 2026, diversas incertezas cercam o pleito para o Governo do Maranhão.
Os quatro principais candidatos mencionados para a corrida eleitoral, sendo dois da base aliada e dois da oposição, ainda aguardam movimentações que possam confirmar oficialmente suas candidaturas ao cargo no Palácio dos Leões.
Dentro da base governista, a principal incerteza diz respeito à decisão do governador Carlos Brandão (PSB). Se Brandão optar por deixar o Governo do Maranhão antecipadamente para concorrer a uma vaga no Senado, o vice-governador Felipe Camarão (PT) assumirá o governo e buscará a reeleição como parte de uma coalizão governista consolidada.
Por outro lado, caso Brandão escolha completar seu mandato, o nome mais cogitado para representar o grupo governista nas eleições do ano que vem é o do secretário de Assuntos Municipalistas do Maranhão, Orleans Brandão (PSB). Contudo, esse cenário pode resultar numa divisão entre os aliados, visto que Camarão, ligado aos chamados “Dinistas”, provavelmente também tentará a sua sorte nas eleições de 2026.
Durante o fim de semana, em Bacabal, Brandão abordou sua eventual saída do cargo. Ele afirmou: “Não vou entregar a alguém que não consiga realizar um bom governo, tem que ser alguém alinhado com nossos amigos, não adianta passar o governo para quem vai perseguir nossos aliados, para quem não sabe administrar.”
Na oposição, o segundo colocado nas últimas eleições para o Governo do Maranhão, Lahesio Bonfim (Novo), reafirma sua intenção de ser pré-candidato, afirmando repetidamente que concorrerá em qualquer circunstância, embora tenha considerado a possibilidade de renunciar à candidatura em favor de uma aliança para garantir a vitória nas eleições.
O líder em todas as pesquisas eleitorais é o prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), que ainda não declarou se irá ou não participar do pleito de 2026. Para concorrer nas eleições do próximo ano, Braide precisaria renunciar a mais da metade de seu segundo mandato. Nesse cenário, sua participação só deve se concretizar se houver uma unificação entre os opositores.
Portanto, até o momento, persiste uma significativa incerteza sobre a disputa pelo Governo do Maranhão, assim como sobre os nomes que pretendem se candidatar às duas vagas no Senado.