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A situação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é crítica devido ao escândalo bilionário envolvendo o INSS (Instituto Nacional de Seguro Social), que resultou em um prejuízo de R$ 6,3 bilhões aos cofres públicos.
A Oposição conseguiu reunir assinaturas suficientes para solicitar a instalação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) na Câmara Federal e já formalizou esse pedido. Entre os 18 deputados do Maranhão, três deles assinaram a proposta: Duarte Júnior (PSB), Allan Garcês (PP) e Aluísio Mendes (Republicanos).
A população está exigindo que o presidente Lula tome uma atitude mais firme. Conforme uma pesquisa realizada pela AtlasIntel e divulgada na quinta-feira (1º), 85,3% dos brasileiros acreditam que o ministro da Previdência, Carlos Lupi, deveria ser demitido em decorrência do rombo bilionário. A pesquisa também revelou que 84,4% dos entrevistados afirmaram ter acompanhado bem o desenrolar do caso, enquanto apenas 15,6% disseram saber pouco a respeito.
A situação se complica ainda mais, pois, embora Lula esteja sob pressão da população e da Oposição por uma ação mais decisiva, o PDT, partido que Lupi dirige há anos, expressou descontentamento com a maneira como Lula está lidando com a crise do INSS e com o tratamento dispensado ao ministro da Previdência.
O líder do PDT na Câmara Federal, deputado Mário Heringer (MG), avisou sobre a possibilidade de uma saída coletiva do PDT da base do Governo Federal.
“Eu apoio essa posição [a saída]. Até onde sei, toda a minha bancada é a favor dessa posição. É evidente que não depende apenas de mim, mas esta é a postura que defenderei,” declarou ele.
Agora, resta observar como se desenrolará a situação, mas o panorama de Lula no contexto do INSS se revela delicado.
