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O Supremo Tribunal Federal (STF) segue avançando no julgamento dos acusados de participação na chamada “trama golpista” envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados próximos. Até esta quarta-feira (10), o placar parcial indica maioria de votos pela condenação nos principais crimes atribuídos aos investigados.
Entre os ministros que já se manifestaram, Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Cármen Lúcia votaram pela condenação, enquanto Luiz Fux defendeu a absolvição e Cristiano Zanin ainda não apresentou voto em alguns pontos.
O ex-presidente da República responde por organização criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio público. Em todas as acusações, o placar está em 2 votos a 1 pela condenação.
Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, enfrenta cinco acusações. No crime de abolição violenta, o placar é unânime (3 a 0 pela condenação). Nos demais, o resultado parcial é 2 a 1.
Walter Braga Netto, ex-ministro e candidato a vice de Bolsonaro, tem a mesma situação: 3 a 0 em abolição violenta e 2 a 1 nas demais acusações.
Almir Garnier, ex-comandante da Marinha; Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa; Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin e atual deputado federal; Augusto Heleno, ex-ministro do GSI; e Anderson Torres, ex-ministro da Justiça, acumulam placar de 2 a 1 pela condenação em todos os crimes analisados.
O julgamento segue no plenário virtual do STF, e o resultado final dependerá do posicionamento dos demais ministros. As decisões podem impactar diretamente os rumos políticos e jurídicos de Bolsonaro e de seus ex-auxiliares mais próximos.