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Moraes afirma que Brasil esteve perto da ditadura devido a grupo chefiado por Bolsonaro que “não aceita derrotas eleitorais” - Blog do Irmão Francisco


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Moraes afirma que Brasil esteve perto da ditadura devido a grupo chefiado por Bolsonaro que “não aceita derrotas eleitorais”

O ministro Alexandre de Moraes, que é o relator do caso relacionado à alegada conspiração golpista, declarou nesta terça-feira (9), ao recomeçar o julgamento, que o Brasil esteve à beira de um retorno à ditadura, devido a uma organização criminosa chefiada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro que “não aceita perder eleições”.

Moraes se referia ao ataque a um caminhão em Brasília, onde foi colocada uma bomba dias antes do Natal. Ele caracterizou o incidente como um ato terrorista.

“Se isoladamente analisarmos essa bomba no aeroporto, isso é uma questão. Contudo, aqui estamos diante de uma série de tentativas de manutenção do poder a qualquer preço”, destacou.

“Estamos gradualmente esquecendo que o Brasil quase retorna a um regime ditatorial que perdurou por 20 anos, porque uma organização criminosa, formada por um grupo político, recusa-se a aceitar os resultados das eleições. Uma organização criminosa liderada por Jair Bolsonaro não entende que a alternância no poder é um princípio democrático e republicano”, explicou Moraes.

Moraes recordou que, em um sistema democrático, a parte derrotada se torna oposição e competirá nas eleições futuras, enquanto a parte vencedora busca se manter no poder através do apoio popular.

“Aquele que ganha assume e procura se manter nas eleições, mas faz isso pelo voto do povo. Não usa os órgãos do Estado para se perpetuar. Não se mantém por meio de coerção, ameaças sérias, delegitimando o sistema judiciário do país e a justiça eleitoral. Não tenta se perpetuar com explosivos em aeroportos. Não procura manter-se por meio da destruição no dia da diplomação do rival político que saiu vitorioso. Não organiza um evento como a Festa da Selma com invasões. Invasões e vandalismo nas instalações dos Três Poderes”, acrescentou.

Moraes também enfatizou que não se pode aceitar como normal o planejamento para assassinar um presidente da República.

“Se a intenção era assassinar o presidente eleito, isso não pode ser banalizado. O Brasil levou tempo para alcançar a sua democracia e para consolidá-la; vivemos 20 anos de ditadura, com torturas, desrespeitos, interferência na independência do Judiciário e do Legislativo, pessoas desapareciam, eram mortas. Não se pode trivializar esse retorno a períodos sombrios da história”, concluiu.

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