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Em meio aos desafios enfrentados pelo sistema de saúde pública na região de fronteira entre o Maranhão e o Piauí, autoridades locais intensificam esforços para revisar os termos da pactuação entre os dois estados. A iniciativa visa assegurar o atendimento adequado à população maranhense que busca serviços médicos em Teresina, capital piauiense.
Segundo declarações recentes de um representante político envolvido nas negociações, o debate já foi iniciado com o prefeito de Timon — município maranhense vizinho a Teresina — e com a secretária de Saúde. “Já estamos organizando com o Ministério da Saúde e com o Maranhão uma agenda para que a gente possa rediscutir a pactuação do Maranhão com o Piauí”, afirmou.
A demanda por serviços de saúde em Teresina não se limita a Timon. Ao todo, 27 municípios maranhenses encaminham pacientes para tratamentos de alta complexidade na capital piauiense, especialmente na área oncológica. “É bom pra ele, é bom pra gente”, destacou o interlocutor, reforçando que a cooperação entre os estados é benéfica para ambos os lados.
No entanto, o financiamento continua sendo um ponto crítico. “A gente precisa de apoio do Maranhão para garantir uma saúde de qualidade para o povo do Piauí e, claro, para o povo do Maranhão também, que precisa ser atendido em Teresina”, pontuou. A proposta é que cada ente federativo — município, estado e União — contribua proporcionalmente, respeitando suas responsabilidades e capacidades financeiras.
A fala também ressalta a percepção popular sobre os recursos públicos: “Dinheiro público, o cidadão não quer saber se é do município, se é do estado, se é da União. Quem mais concentra o dinheiro é o governo federal, não é?” A crítica aponta para a necessidade de articulação entre os três níveis de governo para enfrentar a insuficiência crônica de recursos na saúde. “Todo mundo sabe que o dinheiro da saúde é menos do que precisa”, concluiu.
FALAS DO PREFEITO SILVIO MENDES: