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Após a recente decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que ordenou a prisão domiciliar do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), senadores e deputados federais compartilharam suas opiniões sobre o ocorrido.
Entre os defensores de Bolsonaro, a maioria dos parlamentares considerou a decisão como ilegal e uma forma de perseguição política.
O senador Rogério Marinho (PL-RN), que é o líder da oposição no Senado, afirmou que essa medida é um “abuso de poder” e um véu de fumaça sobre as denúncias direcionadas a Moraes.
“No mesmo dia em que as revelações da Vaza Toga expõem novas irregularidades de Alexandre de Moraes, o ministro novamente ultrapassa seus limites e determina a prisão de Jair Bolsonaro — o principal líder político na história do Brasil. Coincidência? Claramente não. Isso representa uma cortina de fumaça para encobrir as acusações levantadas pelas reportagens investigativas”, declarou.
“A ordem de prisão domiciliar contra Bolsonaro, baseada em um suposto descumprimento, por terceiros, de uma decisão absurda e autoritária, é mais um episódio vergonhoso em nossa trajetória recente, onde juízes agem como perseguidores de quem consideram opositores políticos. O Congresso deve reagir, e estarei à frente para convencer meus colegas sobre os perigosos precedentes gerados por um ministro tirânico,” afirmou a senadora Damares Alves (Republicanos-DF).
“A prisão domiciliar de Jair Bolsonaro imposta por Moraes. Motivo: Corrupção? Rachadinhas? Desvio de bilhões? Roubo do INSS? Não. Seus filhos postaram conteúdo dele nas redes sociais. Que absurdo! Magnitsky é pouco,” afirmou o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG).
Comemorações – Entre os críticos de Bolsonaro, a reação foi de celebração, com apoio a Moraes, que tem sido objeto de críticas por parte da oposição ao governo de Lula.
“O Brasil está se manifestando, em voz alta e clara: quem atenta contra a democracia terá que arcar com as consequências! Não há perdão para golpistas,” disse o senador Rogério Carvalho (PT-SE).
O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) comentou “um tornozelo de cada vez em direção a Papuda,” ao compartilhar a notícia da prisão domiciliar do ex-presidente.
“Jair Bolsonaro reincidiu em descumprir medidas cautelares e, mesmo ausente, se dirigiu aos manifestantes que se reuniram em Copacabana durante o ato golpista no domingo. Agora, permanecerá em prisão domiciliar enquanto espera o julgamento de seus crimes contra a democracia brasileira. Sem anistia,” destacou a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ).
