Preencha os campos abaixo para submeter seu pedido de música:

Tarifaço: o governo dará preferência a produtores nacionais na aquisição de 2,4 bilhões de dólares para o SUS - Blog do Irmão Francisco


No comando: THE GOSPEL VIBE

Das 07:00 às

No comando: MELODIA DA ALMA

Das 08:00 às

No comando: LOUVOR ARRETADO

Das 09:00 às

No comando: Irmão_Cast

Das 12:00 às 13:00

No comando: CONEXÃO CELESTIAL

Das 14:00 às

No comando: PONTO FINAL

Das 18:00 às 19:00

No comando: ENTRE HINOS E LOUVORES

Das 19:00 às

Tarifaço: o governo dará preferência a produtores nacionais na aquisição de 2,4 bilhões de dólares para o SUS

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) anunciou nesta segunda-feira (4) que o governo destinará R$ 2,4 bilhões para a aquisição de mais de 10 mil equipamentos de saúde voltados para o atendimento básico e cirurgias, priorizando produtos fabricados no Brasil e que utilizam tecnologia nacional.

De acordo com o MDIC, isso implica que os equipamentos nacionais poderão ser comprados mesmo que seus preços sejam de 10% a 20% mais altos do que os de produtos importados. As aquisições para o Sistema Único de Saúde (SUS) serão realizadas pelo Ministério da Saúde, por meio de edital, dentro do PAC-Saúde.

“O governo do presidente Lula [Luiz Inácio Lula da Silva] continuará a mobilizar todos os recursos disponíveis para proteger a economia brasileira, como ocorre nas compras públicas, que desempenham um papel fundamental em fortalecer o setor de dispositivos médicos”, declarou o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin.

Para o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o contexto atual reforça a necessidade de fortalecer as empresas e a indústria nacional, visando uma maior soberania e segurança no setor da saúde.

Impactos da Tarifa do Trump

Os dispositivos médicos figuram entre os produtos que sofreram aumento de tarifas devido à imposição feita pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com uma taxa de 50% a partir desta quarta-feira (6).

Na semana anterior, quando a medida foi anunciada, o CEO da Associação Brasileira da Indústria de Dispositivos Médicos (Abimo), Paulo Henrique Fraccaro, comentou que as exportações para os EUA foram afetadas.

“De qualquer forma, nossa indústria tem duas opções: arcar com os custos das tarifas sem transferi-los ao consumidor final (o que é extremamente difícil) ou buscar outras oportunidades de mercado para compensar esse volume que deixará de entrar no território americano, o que também traz dificuldades, sobretudo regulatórias”, afirmou Paulo Henrique Fraccaro, representando a Abimo, na ocasião.

Fraccaro observou que os produtos brasileiros competem com dispositivos fabricados em países como China, Índia e Turquia, que são fornecedores capazes de atender à demanda americana.

Aquisições públicas

A resolução governamental que oferece preferência aos produtores nacionais nas compras públicas de dispositivos médicos lista produtos para atendimento básico, além de 11 itens utilizados em cirurgias e procedimentos oftalmológicos.

Em relação à atenção especializada, estão categorizados equipamentos de precisão diagnóstica e terapêutica, que asseguram a segurança do paciente em cenários cirúrgicos ou de alta complexidade, assim como integração aos fluxos assistenciais especializados, como cirurgia eletiva e oftalmologia de alta precisão.

Para a atenção primária, as aquisições visam tornar os atendimentos mais eficientes e digitalmente integrados, incentivando ações voltadas para prevenção, diagnóstico precoce, reabilitação e ampla resposta clínica.
Atualmente, o Brasil é responsável por cerca de 45% da demanda interna em medicamentos, vacinas, equipamentos e dispositivos médicos, além de materiais e outros insumos e tecnologias voltadas à saúde. O objetivo do governo é aumentar essa produção para 50% até o ano de 2026 e para 70% até 2033.

Deixe seu comentário: