A justiça será realizada não em relação a mim, mas sim à Assembleia Legislativa”, declara Iracema Vale a respeito da ação no STF que contesta a eleição da Alema - Blog do Irmão Francisco

A presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão (Alema), deputada Iracema Vale (PSB), se pronunciou na manhã desta quarta-feira (4), durante a sessão plenária, sobre o pedido de destaque apresentado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux. Esse pedido levou a decisão sobre a ação proposta pelo Partido Solidariedade ao plenário físico da Corte, questionando o critério de idade utilizado como critério de desempate nas eleições da Casa.

Iracema Vale expressou estar serena em relação ao assunto, enfatizando que a justiça será feita não apenas em seu favor, mas em prol de toda a Assembleia Legislativa, ressaltando que a autonomia e a independência do Parlamento Estadual devem ser respeitadas.

“Estou totalmente tranquila e talvez essa minha calma gere incômodo em alguns. Contudo, estou realmente em paz e confiante de que a justiça será feita, não apenas em meu benefício, mas em favor da Assembleia Legislativa e de sua autonomia, principalmente no que diz respeito à elaboração de seu Regimento Interno, que é totalmente legal”, afirmou a líder do Legislativo maranhense.

Regimento Interno

Iracema Vale também recordou que o critério de maioridade, que garantiu sua eleição à presidência da Casa para o biênio 2025-2027, é uma norma que existe no Regimento Interno da Assembleia há muitas décadas e que nunca tinha sido contestada, precisamente por estar respaldada pelas normas legais.

“É sabido que o resultado da eleição foi favorável a mim baseado em um critério que está presente na Casa há anos. Não sou a responsável por sua criação, nem propagandeei informações falsas durante o processo. Estou completamente tranquila”, ressaltou.

A fala de Iracema Vale ocorreu em meio ao discurso da deputada Ana do Gás (PCdoB), que manifestou apoio à presidente da Alema. “Não posso deixar de mencionar que este pedido interrompeu uma decisão que estava quase consolidada, a qual aguardávamos há meses, atrasando o reconhecimento institucional que valida a legalidade do processo eleitoral realizado com transparência e respeito por esta Casa”, declarou Ana do Gás.